NUNO ALMENDRA – FOTOGRAFO

Frequentei o curso profissional de fotografia no Instituto Português de fotografia em 2009 e tenho  vindo a trabalhar como fotografo free lance desde 2010.

Vivi em Moçambique de 2010 a 2016, onde desenvolvi trabalho como fotografo em diversas áreas da fotografia, como moda, cooperativo e eventos.

Em Portugal desde 2016 iniciei o percurso na área de fotografia de arquitetura e tenho vido a desenvolver trabalho para vários ateliês de arquitetura e com trabalho publicado em revistas e exposições de arquitetura.

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Casa da Serra da Estrela

Casa da Serra da Estrela
Localização: Covilhã
Programa: Habitação
Dados: 1966-1973
Autoria: Luíz Alçada Baptista
Fotógrafo: Nuno Almendra
Arquitectura Luiz Alçada Batista
@luis_alcada_baptista
@ordemdosarquitectos_srlvt

Está em curso no IGESPAR o processo de classificação das casas da serra”, na Covilhã, obra do Arq. Luiz Alçada Baptista.
A proposta apresentada e detalhadamente informada refere não só a qualidade arquitectónica das casas e da sua inserção na paisagem, como ainda o interesse excepcional de um sitio «convertido em lugar», também lugar de encontro da brilhante geração de «O Tempo e o Modo», na sua procura da modernidade interrompida.
Naqueles dias de desejo de mudança alguns professores e arquitectos das Escolas de Lisboa e do Porto iniciavam o «inquérito à Arquitectura Vernacular Portuguesa». Procuravam, de forma so aparentemente contraditória, resposta(s) a uma pergunta inadiável: que modernidade?
O «Inquérito» desmontou a invenção de que existia uma Arquitectura Nacional, documentou e traçou a imagem de um país de múltiplas e seculares raízes culturais, mas também de abertura, ao longo da Historia, a múltiplas influências. Abriu assim o caminho a uma modernidade distante da atracção das vanguardas pela Tábua Rasa.
A obra do Luiz Alçada Baptista é exemplar pela continuidade e domínio daquela fecunda dicotomia. Aquelas árvores e aquelas rochas, de que as casas da serra fazem parte, aquela paisagem e o modo de a habitar (ainda que em natural transformação) explicam aquela Arquitectura.
Mas o Desenho reflecte também, não na forma mas como proposta espacial e de adaptação à topografia, a influência da distante arquitectura de Wright: um encontro previsível com quem, tal como ele, entendia a Arquitectura como diálogo entre a natureza e o construído.
Para lá de outras e profundas razões, é impensável a destruição de um ambiente cuja beleza se explica pela convergência do uso sábio da terra e da contemporaneidade e intemporalidade da Arquitectura de Luiz Alçada Baptista.
Um descuido seria imperdoável
25/10/2009
Álvaro Siza


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